quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aberta as inscrições do módulo SOBRE A PERVERSÃO do curso: A Estrutura em Psicanálise: Édipo, complexo que nenhuma criança escapa


Concluindo a atividade de curso do CEPP em 2011, abrimos as inscrições para o módulo Sobre a Perversão, com a psicanalista Lenita Bentes, Membro da Escola Brasileira de Psicanálise-EBP e Membro da Associação Mundial de Psicanálise-AMP. As vagas são limitadas. Segue abaixo maiores informações.

20 e 21/05: Histeria e Feminilidade (Sonia Vicente / EBP-BA)
08 e 09/07: A predisposição à Neurose Obsessiva (Tania Abreu / EBP-BA)
12 e 13/08: Não recuar frente à psicose (Glacy Gorski / EBP-PB)
28 e 29/10: Sobre a Perversão (Lenita Bentes / EBP-RJ)

Local: Av. Dom Severino, 1024 / Edf. Afrânio Nunes, sala 06 - Fátima

Valores por Módulo
Membros e Aderentes R$: 70,00
Estudante da Graduação R$: 90,00
Profissional R$: 120,00

FORMAS DE PAGAMENTOS: depósito bancário direto no caixa
Banco do Brasil
Agência: 4708-2
Conta Corrente: 7.671-6
Em nome de: Maria Lídia M. Noronha Pessoa

ATENÇÃO:
Enviar ficha de inscrição junto com fotocópia do comprovante de depósito para o e-mail: cepp.teresina@gmail.com

Nos casos em que seja necessária comprovação formal dos alunos de graduação, a inscrição só será confirmada após o envio da comprovação da graduação junto com a ficha de inscrição;

Serão aceitas somente inscrições com depósito bancário direto no caixa e concluída com o envio para o e-mail do CEPP, constando ficha de inscrição e comprovante de pagamento.

Vagas Limitadas

FICHA DE INSCRIÇÃO:

CURSO: A Estrutura em Psicanálise: Édipo, complexo que nenhuma criança escapa
Nome completo: _____________________________________

Endereço:__________________________________________

CEP: _______________Cidade: _______________UF_____

Telefones:_______________celular:__________________

E-mail:___________________________________________

Profissão:_______________________________________

Categoria:
( ) Membros e Aderentes
( ) Aluno de Graduação
( ) Profissional

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

JACQUES-ALAIN MILLER RESPONDE ÀS PEGUNTAS DE MARTIN QUENEHEN


Cinco emissões, difundidas em 17 de outubro à 21 de outubro

http://www.franceculture.com/emission-a-voix-nue.html-1

Roudinesco desequilibrada e em queda livre


 LILIA MAHJOUB
 
Duas páginas de entrevista com a “renomada historiadora da psicanálise”, sob o título risível, até mesmo ridículo: “Como formar psicanalistas equilibrados?” - eis o que nos oferece o cotidiano “Libération”, hoje de manhã, 1º de outubro.
Dizer eu, um homem ou uma mulher, até mesmo uma criança, é “desequilibrado”, faz parte do discurso comum. É chamada “equilibrada” uma personalidade na qual não se nota nenhum excesso, que não pende para nenhum lado e não faz onda. O que seria um “psicanalista equilibrado?” Nunca li nem ouvi uma formulação tão vazia, tão inapropriada à formação do psicanalista, nem em Freud nem em Lacan, nem em nenhum psicanalista digno desse nome.

Inicialmente, a formação do psicanalista não admite a noção de equilíbrio, mas a ultrapassa, acentuando a singularidade daquele que deu provas de ler seu inconsciente. O inconsciente não tem nada a ver com o equilíbrio, ela faz vacilar, bascula o equilíbrio próprio ao eu, instância freudiana que não se deve confundir com o inconsciente.
Elisabeth Roudinesco, que tem a pretensão ao debate intelectual, está longe de estabelecer essas distinções; ela não tem idéia delas; é nítido que ela não é formada para o discurso analítico. É o que se nota logo no seu discurso, que é o mais comum possível, feito de generalizações, de clichês, de lugares comuns.  
Quando não se sabe nomear o real em jogo na formação do psicanalista, invoca-se o equilíbrio e até mesmo a homeostase. O que o eu não pode apreender, compreender, teria a ver com o desequilíbrio mental e aparecem então os “delírios interpretativos”, os “perseguidos”. Na psicanálise, todo mundo é louco ou é suspeito de ser louco, salvo a Sra. Roudinesco. Pelo menos essa é a opinião da Sra. Roudinesco. Mas de quem mais?

“A historiadora”, de reputação tão equilibrada, e que “cai das nuvens”, alfineta os próximos de Lacan. Vestindo-se com as vestes de Antígona, grande demais para ela, a atriz de comédias (comédienne de boulevard) se sente insultada e não se priva, pelo seu lado, de praticar ofensa e ultraje.
A personagem representa o equilíbrio, sempre com um pé e outro de cada lado da linha amarela. Examinemos aqui alguns pontos da sua entrevista.
Judith Miller “se sente ofendida, mas não defende nenhum ponto de vista”.
Leia-se então o que ela escreveu na revista semanal “Le Point”.
“A obra de Lacan pertence a todo mundo”, depois dela ter falado da distinção entre ritos funerários e sepultura, logo de suas hipóteses sobre o que Lacan teria desejado.
Que eu saiba, o homem, o corpo de Lacan, se está presente em sua obra, não pertence a todo mundo.
“O recurso ao direito é uma forma de escapar ao debate intelectual”.

Teria sido necessário, talvez, debater o funeral de Lacan? “Hipóteses” de “historiadora”? Ainda bem que os seres humanos, isto é, os seres falantes, podem recorrer ao direito, quando se toca em suas dignidades, em suas honras e em seus direitos.
Quanto ao “debate intelectual”, a Sra. Roudinesco esquece o número de vezes em que foi convidada a se exprimir nas assembléias, fóruns e outras manifestações de psicanalistas, nas nossas, no caso? Mas, notemos, nada em troca, porque a historiadora não tem nada de uma potência convidativa. Nenhuma generosidade! Ela se move apenas por ela mesma, pela sua gloriazinha, por seus livros mal escritos, mal pensados, ela os infiltra na mídia e lubrifica constantemente seu sistema e somos forçados a constatar que “Libération” faz parte disso.

Eu gostaria de dizer que enviei, há duas semanas, um texto a esse jornal, pedindo sua publicação, diretamente ao diretor de publicação e redação, o Sr. Nicolas Demorand. Até agora não obtive nenhuma resposta, nem telefônica, nem escruta e nem mesmo uma recusa.
Além disso, as linhas de introdução do texto da entrevista dão uma falsa informação, designando “a filha do Mestre, ela mesma analista”. Se Judith Miller, que é filha de Lacan, trabalha bem, desde a morte dele, pelo brilho do seu pensamento e da sua obra no mundo, é que, enquanto Presidente da Fundação do Campo Freudiano, associação 1901, ela entretanto jamais se declarou ser psicanalista e não pratica a psicanálise. Trata-se então de uma desinformação. Quanto a “Libération”, pode-se notar que esse jornal não verifica muito suas fontes.
Judith Miller é uma mulher de uma grande dignidade, que sabe se portar na vida e faz o que ela tem o direito e o dever de fazer, o que merece o maior respeito.

Os psicanalistas são, então, loucos, e a historiadora nos oferece toda sorte de motivos, de exemplos, como os de Wilhelm Reich, “um louco simpático”. Porque haveria, supõe-se, loucos antipáticos. E depois de todas essas notas, inúteis, vale dizer, a historiadora decreta que Lacan era “nem delirante nem louco”. Ela acrescenta, entretanto “que ele era capaz de excessos”. Atenção, o desequilíbrio não está longe!
Enfim, ela chega a sua história! O apelo à auréola da Resistência, o batismo católico, para chegar à estética, isto é ao que ela “compreendeu muito bem em Lacan”. E de fazer o processo daqueles que não compreenderam Lacan tão bem quanto ela - tudo isso para chegar à grande confusão entre o signo e o significante.
Atualmente, é de notoriedade pública que essa “historiadora” não compreendeu muita coisa do que Lacan ensinou. Em troca, ela se identifica a ele. Identifica-se já como “insultada” a Sartre e Simone de Beauvoir, a Foucault, a Derrida. “Eu sou a herdeira de uma bela dinastia” profere ela sem pudor. Faltava Lacan...
Eis a interpretação - porque era necessária - que eu faço do que li nesse artigo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Psicanálise, Cinema e Conexões

O CEPP em parceria com o projeto OLHO MÁGICO, coordenado pela Adriana Galvão, realizaram mais um cinema e conexões. A interlocução do filme: "Minha vida em cor de Rosa"  contou com a colaboração de Daiane Santos, Mestranda de Antropologia da UFPI, com seu olhar antropológico sobre a diversidade e Lídia de Noronha, psicanalista.

Em Novembro teremos mais Psicanálise, Cinema e Conexões.