“a gente toda se arruma/ e a vida, às vezes,/ nem convida pra dançar”
Trecho do monodrama épico escrito por Ray Fernandes.
Pensamentos, reflexões de alguém em transe e tortura, que em momentos de lucidez traz para o mundo uma poesia, às vezes simpática, às vezes triste, às vezes alegre... O “malúcido” de Notas de um poeta santo ou torto é um habitante da rua, que vive de comer o lixo que deixam por ai.
O discurso deste poeta é carregado de contradições, história de vida, conselhos, daqueles que a gente nunca vai entender ou seguir; Por que somos normais? O mesmo discurso que maldiz, também quer ter esperança. Não, mentimos, a personagem representada pelo ator Vitor Sampaio recusa-se a ter esperança, eis a sua loucura, a sua santidade.
“Não espero, ando!/ (...) Tropeçando, caindo, sangrando, ferido”.
A peça teatral, um monodrama épico: “notas de um poeta santo ou louco” foi apresentado no dia 12 de março de 2010 às 19h, com direção de Ray Fernandes, atuação de Victor Sampaio, abrindo a Palestra: Contribuições da Psicanálise à Saúde Mental com a conferencista Sonia Vicente – Psicanalista, Membro da Associação Mundial de Psicanálise e Membro da Escola Brasileira de Psicanálise – Seção Bahia.
quinta-feira, 18 de março de 2010
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